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Conheça 5 medidas administrativas para o controle da tuberculose

Organização dos fluxos permite maior controle e diminuição da chance de propagação da doença



As medidas administrativas reúnem estratégias de intervenção para o controle de infecções como a tuberculose (TB) no sistema prisional e demais instituições. Para cumpri-las adequadamente, é necessário organizar o fluxo de atendimento à saúde, considerando a permanência e o percurso das pessoas com sintomas respiratórios e das pessoas com diagnóstico confirmado nas unidades.


Confira abaixo cinco medidas administrativas – também conhecidas como gerenciais – para o controle da tuberculose:


1 - Rápida identificação e correta condução dos casos de sintomáticos respiratórios (SR). Importante: em geral, considera-se SR a pessoa que apresenta tosse (com ou sem catarro) há três semanas ou mais. No sistema prisional, considera-se SR qualquer pessoa com tosse, independentemente do tempo. Veja o quadro de etapas de busca ativa em instituições ao final do texto;


2 - Elaboração de planejamento e/ou protocolo para a identificação e condução dos sintomáticos respiratórios;


3 - Elaboração de fluxo de procedimentos diagnósticos para TB, disponibilização de tratamento e monitoramento de notificação de casos de TB;


4 - Isolamento dos casos confirmados somente aqueles que são detectados na entrada da unidade prisional ou casos de tuberculose drogarresistente. Durante o encarceramento, o isolamento não é recomendado, pois as demais pessoas já estiveram amplamente expostas nos dias que antecederam o diagnóstico – sem contar que essa medida, especialmente no sistema prisional, contribui para a estigmatização e tende a desestimular a busca pelo diagnóstico entre as demais pessoas;


5 - Promoção de educação permanente dos profissionais de saúde para garantir adesão às medidas de biossegurança, diminuir o retardo no diagnóstico de TB pulmonar e promover o adequado tratamento da TB ativa.


Em nível local, a administração prisional e a equipe de saúde de cada instituição devem atuar com base nos protocolos definidos pelo Ministério da Saúde e pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), mas dispõe de autonomia para promover a saúde coletiva da comunidade carcerária da melhor forma possível.


Confira ainda: 5 etapas para prevenção da transmissão de TB em instituições


Importante: todas as recomendações acima constam no Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil (2019).

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