A tuberculose (TB), doença infecciosa e transmissível, representa um desafio global em termos de saúde pública. No sistema prisional, a chance de propagação da doença é maior devido às condições ambientais e à dificuldade de acesso à saúde. Por isso, as pessoas privadas de liberdade fazem parte dos grupos prioritários para o enfrentamento da tuberculose.

 

A superação da tuberculose exige ações estratégicas. Por meio de um termo de cooperação técnica entre o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) – Ministério da Justiça e da Segurança Pública e a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), com a colaboração técnica da Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (CGPNCT) – Ministério da Saúde desenvolveu-se o projeto Prisões Livres de Tuberculose.

 

A iniciativa tem como objetivo detectar e tratar precocemente a tuberculose no sistema prisional por meio da utilização de estratégias de comunicação e de educação em saúde. Na prática, o projeto visa difundir conhecimento sobre a doença entre pessoas privadas de liberdade e familiares, profissionais de saúde e de segurança. A partir da educação entre pares e da sensibilização de toda a comunidade carcerária, espera-se que todos atuem ativamente no controle da TB.

 

Direcionadas especificamente a cada público-alvo, as ações têm o objetivo de potencializar o enfrentamento da tuberculose a partir de três eixos. São eles: